Per Brindare IV

Nos momentos de celebração mais importantes como aniversário, casamento, natal, reveillon ou mesmo uma conquista pessoal, em nenhuma delas devemos deixar faltar nosso amado vinho, e sem dúvida não podemos ficar sem brindarmos com bons Champagnes ou outros espumantes de nossa preferência. Aliás, nunca esqueçamos que somos privilegiados neste sentido, pois se ainda não produzimos os melhores tintos, somos, por certo, produtores de alguns dos melhores espumantes que há fora de Champagne.

Para completar nossa breve análise sobre o tema, pois, falaremos sobre os principais vinhos espumantes produzidos fora de Champagne e mesmo da França.

Da festiva Espanha vem o “CAVA”. Em 1872, na região de Penedes, próximo a Barcelona, se produziu o primeiro “Cava” (espumante ao modo de Champagne), mudando para sempre os destinos vinícolas da região. Hoje são mais de 170 produtores deste espumante que usa as castas octoctones Macabeo, Parellada e Xarel-lo, além da internacional Chardonnay para as Cavas brancas, que se somam às castas Garnacha e Monastrell para as versões rosés.

Da cervejeira Alemanha vem o “SEKT”. Embora o clima frio do país possa dar bons indícios para a produção de espumantes a prática não confere a estes a mesma qualidade típica dos vinhos brancos alemães tranquilos. Comumente produzidos a partir do método Charmat, acabam por resultar em espumantes bastante simples nos quais se utilizam as diversas castas típicas da Alemanha. Todavia há uma pequena produção dos chamados “Sekt finos”, os quais, a partir das uvas Riesling, Weissburgunder e Pinot Blanc) e Rulander (Pinot Gris) e sempre através do método Champenoise, acabam por apurar um espumante em geral datado, com sabores crespos, claros e vivos que proporcionam uma interessante e agradável experiência gustativa.

Da “dolce” Itália vem o “ASTI” e o “PROSECCO”. O mais conhecido e vendido espumante italiano ao longo dos tempos tem sido sempre o doce Asti Espumante, que produzido no Piemonte a partir da casta Moscato não têm obtido boa fama para si. Mas modernamente os Asti de alta qualidade têm se expressado de forma muito frutada, evocando pêssegos e damascos maduros, abandonando o tradicional exagero de açúcar e se tornando uma grande opção, especialmente para acompanhar sobremesas. Já mais recentemente ganhou fama por todo o mundo o chamado “Prosecco”, que na verdade é uma casta octoctone da região do Vêneto (provavelmente de Friuli-Venezia Giulia) que deu nome ao espumante, ainda que eventualmente seja cortado com as castas Pinot Bianco e Pinot Grigio. Embora produzidos a partir do método Charmat, alguns, vindos especialmente da aldeia de Valdobbiadene, apresentam boa qualidade, com alta acidez, além de mais frutados e um pouco menos crespos que os champagnes.

Todos os espumantes tem por certo seu valor e variam de qualidade em cada uma de suas origens conforme o produtor e a região de produção. Muito interessante para nós é notarmos que o Brasil tem um dos melhores “terroires” para espumantes do mundo na Serra Gaúcha e o vem provando através de vinhos cada vez mais à altura dos bons Champagnes.

É incrível a homogeneidade da qualidade atual, fazendo com que praticamente qualquer espumante daquela região seja no mínimo razoável.

E é mais impressionante ainda o surgimento de alguns que me parecem tão bons quanto alguns dos bons Champagnes que conhecemos.

Assim, mais uma vez se aconselha o consumo dos espumantes nacionais de uma forma generalizada e não poderia deixar de apontar os quatro que considero verdadeiros exemplos de primazia, todos produzidos a partir do método Champenoise, da linha Signus Colletion, exclusivos da WineMania: Aquarius Brut Rosé, Aquarius Brut Branco, Aquarius Nature e Aquarius Kraken Extra-Brut. Não deixem de experimentá-los pois certamente não se arrependerão.

UM BRINDE A TODOS OS NOSSOS LEITORES!

Alexandre Franco

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